Perguntas frequentes
- O que são garrafas não-recarregáveis?
- Que misturas de gás estão disponíveis em garrafas não-recarregáveis?
- O que é o teste de "Choque"?
- Quais são as vantagens da utilização de coletores não-recarregáveis por oposição às garrafas recarregáveis tradicionais?
- Qual é o volume máximo de gás que os coletores podem conter?
- Quantos testes de choque posso fazer com uma garrafa não- recarregável?
- Não é preciso pagar o aluguer dos não-recarregáveis?
- Quais são os valores de LEL para componentes inflamáveis?
Q: O que são garrafas não-recarregáveis?
As garrafas não-recarregáveis ou coletores representam uma nova forma de fornecimento dos gases especializados da Gasin. São altamente portáteis e de fácil utilização, o que faz com que sejam ideais para aplicações como: verificar o funcionamento de equipamentos de deteção de gás, calibração de instrumentos, utilização em laboratório e aplicações no terreno.
Tal como todos os gases de calibração fabricados pela Gasin, estas garrafas não-recarregáveis são entregues com um Certificado de Análise rastreável, de acordo com a norma ISO 6141. Uma gama de acessórios e de equipamentos de controlo de gases simples de utilizar, ofrece uma solução completa.
Q: Que misturas de gás estão disponíveis em garrafas não-recarregáveis?
A Gasin fornece uma vasta gama de misturas em garrafas não-recarregáveis. Estão disponíveis em stock muitas misturas comuns utilizadas em detecção de gases, análises de gases em aterros, análises à atmosfera de alimentos, deteção de fugas em refrigerantes e cromatografia gasosa.
Q: O que é o teste de "Choque"?
No campo da detecção de gases, tornou-se cada vez mais importante realizar um teste de funcionamento regular para comprovar o funcionamento de determinado instrumento, nomeadamente de alarmes portáteis. A este teste chama-se, normalmente, teste de "choque".
Muitos instrumentos de detecção de gases falham de uma forma não segura, e os instrumentos portáteis são particularmente vulneráveis devido à natureza da sua utilização. A falha súbita do detetor não resulta num estado de alarme, o que pode resultar numa situação de "não-leitura", caso exista uma fuga de gás ou uma acumulação de gases que criem uma atmosfera perigosa.
Estes testes são frequentemente realizados por um operador, utilizando equipamento de detecção de gases, em vez de serem realizados por um técnico numa oficina de calibração. Tal originou o desenvolvimento de estações de testes centralizadas ou "estações de teste de choque", onde os operadores podem rapidamente testar o seu equipamento. A estas estações poderá fornecer-se gás de teste nas tradicionais garrafas recarregáveis ou em garrafas não-recarregáveis. Mas, por comodidade, muitos operadores irão testar os seus detetores de gás utilizando diretamente garrafas não-recarregáveis.
Q: Quais são as vantagens da utilização de coletores não-recarregáveis por oposição às garrafas recarregáveis tradicionais?
A principal vantagem é a portabilidade, permitindo realizar calibrações no terreno, bem como na oficina ou no laboratório. São fáceis de utilizar porque não são necessárias quaisquer ferramentas para ligar o equipamento de controlo de gases ao coletor. Não existem custos de aluguer mensais ou taxas de instalação a considerar, reduzindo assim os custos e os problemas associados a ter gases de calibração no local. Os custos de transporte de não-recarregáveis também tendem a ser inferiores aos do transporte de garrafas convencionais.
Q: Qual é o volume máximo de gás que os coletores podem conter?
Existem quatro opções de coletores não-recarregáveis. O maior coletor não-recarregável contém 110 litros de gás. O coletor mais pequeno, tipo aerossol, contém 10 litros de gás. Compare-se com a capacidade de gás de uma garrafa recarregável tradicional de 50 litros, enchida a 200 bar, o que perfaz 10 000 litros de gás. Os produtos não-recarregáveis são ideais para aplicações em que sejam necessárias quantidades de gás mais reduzidas.
Q: Quantos testes de choque posso fazer com uma garrafa não- recarregável?
Há um número de fatores que afetam o número de testes de choque possíveis com um único coletor não-recarregável. Estes são alguns:
- A taxa de fluxo do gás necessário para o instrumento. O fabricante do instrumento recomenda, normalmente, a taxa de fluxo ideal nos seus procedimentos operacionais. A seleção de um regulador de fluxo fixo adequado a partir de uma vasta gama irá maximizar o número de testes de choque possíveis com o coletor.
- Utilizar um regulador de tipo demand-flow com instrumentos equipados com bombas internas otimiza ainda mais o processo. Estas unidades limitam o fluxo de gás para o que é exigido pelo instrumento. Isto significa que não há desperdício de gás e não há necessidade de utilizar um conector em T.
- Utilizando materiais compatíveis com o regulador e mantendo o comprimento da tubagem tão curto quanto possível acelera o tempo de resposta do instrumento. Estão disponíveis reguladores em aço inoxidável para misturas com componentes reativos, como o H2S. A Gasin disponibiliza uma tubagem curta compatível com cada pacote de regulador, de forma a garantir os melhores resultados.
- Outros fatores que afetam o número de testes de choque incluem o tempo de resposta do instrumento e a tecnologia do sensor. Estas características podem ser encontradas no manual de funcionamento do fabricante.
- Muitos fabricantes oferecem "estações de ancoragem" para os instrumentos, que automatizam os testes de choque ou os procedimentos de calibração e ajudam a minimizar a utilização de gás.
A garrafa não-recarregável de maior dimensda Gasin tem uma capacidade de 110 litros de gás. Com um destes coletores, é possível testar centenas de vezes um instrumento com um tempo de resposta de 10 segundos e um fluxo fixo de gás de 1,0 lpm.
Q: Não é preciso pagar o aluguer dos não-recarregáveis?
Não há taxas de aluguer associadas a coletores não-recarregáveis.
Q: Quais são os valores de LEL para componentes inflamáveis?
"LEL" é o limite inferior de explosividade de gases, é uma característica importante dos componentes inflamáveis no campo da deteção de gases. Os utilizadores que pretendam testar sensores de gases inflamáveis devem estar cientes de que há mais de um padrão para a determinação do limite inferior de explosividade de componentes inflamáveis. Os padrões ISO 10156:2010 e IEC 60079-20:2000 são referidos com frequências nas diferentes áreas da indústria e em diferentes regiões do mundo. Para a maioria dos componentes, os valores de LEL citados são os mesmos, mas há um número de diferenças importantes. Como estas normas internacionais são revistas e atualizadas ao longo do tempo, certifique-se de que encomenda a mistura correta de gases solicitando o nível de percentagem de volume, uma vez que, em alguns casos, é ambíguo encomendar uma percentagem de LEL.